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Hoje assisti um filme sobre um deputado que constrói uma arca para salvar os animais. A mando de Deus.
Esse deputado era ateu. Desprezava qualquer animal e só pensava em dinheiro. Sua vida era cercada de vícios humanos modernos. Roupas caras, carros, horários, frieza, formalidade. Mas esse homem conseguia ver Deus. E ele ficava bravo, tão bravo...
Tão assustado. Ele parecia ter medo de acreditar Nele. Talvez, de perceber a superficialidade de sua própria vida. Mas Deus insistia em aparecer para ele, e o seu pedido era um só: construa uma arca.
O filme era comédia. Nosso protagonista, um anti-herói, era bem-humorado, e talvez tão afetado quanto o Jim Carrey. Nós aqui em casa ríamos e ao mesmo tempo sentíamos a seriedade da situação. Nova Yorke sofreria um dilúvio em pleno século XXI e aquele mauricinho engravatado teria que salvar os animais e as pessoas aos quais tanto desprezava.
Ele construiu a arca. Bizarramente, sua barba e seu cabelo tinham crescido e ele não conseguia cortá-los de jeito nenhum. E nem usar terno. Ele devia usar aquelas roupas antigas do tipo túnica (sei lá eu o nome) ou do contrário andaria pelado. E para terminar, acabou com os cabelos brancos!
Nosso protagonista, de repente, era um homem carinhoso. Conforme a arca ficava pronta, mais animais de toda espécia aparecia na cidade e a circundava, até o ponto de ajudarem o pseudo-Noé a construi-la. É claro que tudo isso gerou uma confusão dos infernos na cidade - o grande ponto da comédia do filme.
Bom, pouparei o final só para não ser inconveniente, mas só queria deixar registrado aqui algo que realmente me surpreendeu. Eu, que sempre tive um puta preconceito com comédias norteamericanas, me pego deslumbrada com essa história sensível e inteligente. E que me deixou toda mimimi e felizinha com aqueles animais sendo protegidos e... Tá, não vai prestar eu ficar falando de animais, parei.
E caramba, agora fiquei com vontade de ler ou escrever uma ficção de deserto. Daquelas bem Paulo Coelho e seus alquimistas xD
domingo, 26 de abril de 2009
sábado, 25 de abril de 2009
Ballet
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Descobri recentemente que ballet clássico é bom para a musculatura e para a circulação - e não apenas para ferrar com nossos pobres pés. Não é necessariamente uma grande novidade, exceto pelo fato de ouvir essas palavras vindas de um médico - gastroenterologista! - reforça a idéia vaga que se tem de apenas ter ouvido os outros falarem. Ballet é o primeiro esporte de minha vida que não pratico apenas por necessidade. Pratico porque vejo beleza nele. E não apenas nas músicas instrumentais ou nos passos de dança, mas nas caras de dor das alunas, no mau humor da professora (típico!) e no clima tenso que normalmente se espalha no estúdio.
Chamem-me de masoquista, mas insisto que deveriam fazer poesias de tudo isso. Especialmente de momentos como quando, com cara de sofrimento, a aluna finalmente acerta. Ou então a garotinha do terceiro ano acerta o passo primeiro do que a moça experiente do quinto - sim, bailarinas têm o costume de fazer aulas de anos diferentes. Acontece de tudo um pouco no ballet. Você conhece mulheres (e meninos!) de todas as idades, de todos os humores e de todos os sonhos.
Agora, dois manifestos:
Que se abram aulas aos sábados! Sim, as pessoas trabalham e têm seus horários semanais quase lotados - eu mesma nem era para estar praticando.
E, JezuisMariaJosé, preciso descobrir qual é aquela música do Ronds de Jambe!
Descobri recentemente que ballet clássico é bom para a musculatura e para a circulação - e não apenas para ferrar com nossos pobres pés. Não é necessariamente uma grande novidade, exceto pelo fato de ouvir essas palavras vindas de um médico - gastroenterologista! - reforça a idéia vaga que se tem de apenas ter ouvido os outros falarem. Ballet é o primeiro esporte de minha vida que não pratico apenas por necessidade. Pratico porque vejo beleza nele. E não apenas nas músicas instrumentais ou nos passos de dança, mas nas caras de dor das alunas, no mau humor da professora (típico!) e no clima tenso que normalmente se espalha no estúdio.
Chamem-me de masoquista, mas insisto que deveriam fazer poesias de tudo isso. Especialmente de momentos como quando, com cara de sofrimento, a aluna finalmente acerta. Ou então a garotinha do terceiro ano acerta o passo primeiro do que a moça experiente do quinto - sim, bailarinas têm o costume de fazer aulas de anos diferentes. Acontece de tudo um pouco no ballet. Você conhece mulheres (e meninos!) de todas as idades, de todos os humores e de todos os sonhos.
Agora, dois manifestos:
Que se abram aulas aos sábados! Sim, as pessoas trabalham e têm seus horários semanais quase lotados - eu mesma nem era para estar praticando.
E, JezuisMariaJosé, preciso descobrir qual é aquela música do Ronds de Jambe!
O projeto de início
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Certo, comecemos este espaço por relatos fatídicos.
Hoje é sábado, madrugada de 24 de abril de 2009. Venho de uma sexta-feira agitada e ao mesmo tempo sonolenta - dormi pouco, para variar, e não ironicamente falando. Fui ao inglês - delícia de aula, adoro aquelas crianças, mas não, tal idioma não me desce nem que eu morasse por cinco anos na Inglaterra; e tive uma conversa interessantíssima com o teatcher Keyvin. Ele me contou como foi seu TCC de letras! Gente, que polêmica! Madonna como temática! Deve ter sido um arraso.
Mais tarde, recebi vistado e comentado o meu dossiê escolar. GENTE, eu morri de rir! Que medo dos comentários da profis! Eu absolutamente adorei.
Ah, esqueci de comentar que mais bizarro do que isso foi o exame psicotécnico que fiz hoje. Foi um alívio, na verdade, porque pensei que seria bem mais complexo do que marcar figurinhas minúsculas que fossem idênticas às do quadradinho inicial.
Bom, está tarde, estou morrendo de sono, e se eu não estou vendo a mínima coerência no que estou escrevendo, imagine você, caro leitor. Certamente virei mais tarde para explicar melhor quem sou, o que faço e as bobagens que penso. Só que eu tinha que começar isso aqui alguma hora xD
Até mais ver!
Certo, comecemos este espaço por relatos fatídicos.
Hoje é sábado, madrugada de 24 de abril de 2009. Venho de uma sexta-feira agitada e ao mesmo tempo sonolenta - dormi pouco, para variar, e não ironicamente falando. Fui ao inglês - delícia de aula, adoro aquelas crianças, mas não, tal idioma não me desce nem que eu morasse por cinco anos na Inglaterra; e tive uma conversa interessantíssima com o teatcher Keyvin. Ele me contou como foi seu TCC de letras! Gente, que polêmica! Madonna como temática! Deve ter sido um arraso.
Mais tarde, recebi vistado e comentado o meu dossiê escolar. GENTE, eu morri de rir! Que medo dos comentários da profis! Eu absolutamente adorei.
Ah, esqueci de comentar que mais bizarro do que isso foi o exame psicotécnico que fiz hoje. Foi um alívio, na verdade, porque pensei que seria bem mais complexo do que marcar figurinhas minúsculas que fossem idênticas às do quadradinho inicial.
Bom, está tarde, estou morrendo de sono, e se eu não estou vendo a mínima coerência no que estou escrevendo, imagine você, caro leitor. Certamente virei mais tarde para explicar melhor quem sou, o que faço e as bobagens que penso. Só que eu tinha que começar isso aqui alguma hora xD
Até mais ver!
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